24/07/2025 - Marcio Rachkorsky tira dúvidas sobre a vida em condomínio A tecnologia de reconhecimento facial e biometria é uma ferramenta que facilita a vida dos condôminos na maioria dos casos, mas traz consigo uma série de questionamentos. No SP1, o especialista Marcio Rachkorsky esclarece as principais dúvidas de moradores e funcionários, desde o efeito carona até a segurança dos dados pessoais. Confira: Efeito carona: como agir na entrada do prédio com reconhecimento facial? O efeito carona acontece quando um morador, após ter sua entrada liberada por reconhecimento facial, é abordado por outra pessoa que pede para segurar o portão aberto, aproveitando a situação para entrar no condomínio. Se for uma pessoa mal-intencionada, ela pega carona e entra no condomínio. Como agir? Rachkorsky é enfático: Gentileza e segurança não combinam neste caso. A orientação é que o morador, de forma gentil, feche a porta pela segurança de todos. O próximo indivíduo deverá usar seu próprio reconhecimento facial para ter acesso. ???? Como garantir a segurança dos dados biométricos ao iniciar um novo sistema no condomínio? Para que os moradores se sintam seguros, a administração do prédio tem que disponibilizar o contrato assinado com a empresa responsável pelo sistema. É importante que os moradores possam pesquisar sobre a idoneidade da empresa. O especialista também aponta que é preciso verificar se a empresa cumpre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). ???? O que fazer se o sistema de reconhecimento facial falhar, e o morador não conseguir entrar rapidamente? A tecnologia não é 100% infalível. Pode haver falhas no reconhecimento ou dificuldades no cadastro inicial. Para evitar que o morador fique desprotegido na rua, é fundamental que haja um plano B ou um sistema de entrada alternativo, como um chaveirinho ou uma tag de acesso. Rachkorsky ressalta que a responsabilidade por um assalto ocorrido na rua não pode ser transferida para o condomínio, mas a agilidade na entrada é um ponto a se pensar. ???? Funcionários domésticos que trabalham há muito tempo no local podem ter o reconhecimento facial para facilitar a entrada? Sim, essas pessoas podem e devem ser cadastradas.
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